...Nem posso dizer que seja do Natal, mas a realidade é que ando com relativamente pouco tempo para ver mais coisas, e escrever mais coisas, no entanto quero deixar esta sugestão. O episódio especial de Natal de Eureka!
Eureka é uma série leve, simpática e divertida sobre uma cidade algures em território americano em que todos os habitantes são brilhantes e ou são cientistas ou estão ligados à ciência de alguma forma. Uma espécie de junção das melhores mentes científicas da humanidade num único ponto da Terra de modo a que sejam feitas coisas fantásticas. Claro que isto é uma pequena receita para o caos e destruição, misturado com grandes doses da mais pura insanidade. Infelizmente já anunciaram que em 2012 será a última temporada.
Talvez por isso o episódio de Natal de Eureka consiga ter tanta maluquice junta e de uma forma bem estruturada e conseguida, portanto vale sempre a pena ver!
Começou este fim-de-semana aquela que em princípio será a última época deChuck, e apesar de saber que estas coisas eventualmente chegam sempre a um ponto em que não há outra hipótese senão acabar, fico um pouco triste. Não é que seja uma série excelente que irá para sempre marcar a minha vida, mas tem aquele condão de me fazer sentir bem, de não querer assumir-se como algo extremamente sério mas que ao mesmo tempo passa algumas mensagens. E tem o condão de ter um dos genéricos de abertura mais cool de sempre!
Esta por acaso é da 4ª temporada (as anteriores não são muito diferentes) mas a questão é como é que um genérico de abertura pode não ser cool com esta música dos Cake? Não dá para não ser!
A história segue a vida de Chuck, um tipo normal, bastante nerd, que de repente sem perceber muito bem porquê tem um supercomputador no cérebro chamado intersect, claro que a partir daqui ele é "contratado"pelo governo americano para apanhar maus da fita, juntam-no com uma super-espia bonita e um super-espião conservador, e claro que todas as missões provam que ele apesar do seu jeito, ou falta dele, consegue sempre arranjar uma maneira para cumprir as suas missões. Bom nem sempre, mas o que interessa é que safa muito bem.
Uma das grandes características desta série é a excelente banda sonora que vai apresentando em todos os episódios, desde artistas consagrados como beck, gotanproject, Gnarls Barkley, Ennio Morricone, etc, até outros menos conhecidos. Pode-se ver neste site uma lista de música por episódios.
No primeiro episódio desta última série encontra-se este tema que não resisto partilhar aqui.
Como dizia, Chuck pode não ser um portento de série mas quando chegar ao seu fim vai deixar saudades.
Esta é daquelas recomendações que se fazem sem saber explicar muito bem. É mais uma serie no formato do costume, advogado muito importante numa firma, com o ambiente de 100 cães a um osso, que às tantas é obrigado a escolher um assistente, e através de portas e travessas acaba por ficar com um "génio com defeito" nas mãos. Então porquê recomendar, certo?
Para ser honesto tenho dificuldade em responder a essa pergunta de uma forma simples e directa, é que sem haver nada de extremamente inovador é uma série que prende desde o primeiro episódio. Ok as miúdas giras espalhadas pela serie ajudam bastante (e como é bom ver a Sarah Rafferty). Entra directamente para aquela categoria "duvido que ganhe um emmy, mas gosto".
"Oh não..."
Foi o que eu pensei quando comecei a ver esta série, mais uma série com a fórmula smallville onde vamos acompanhar o crescimento do "herói" ou neste caso da dupla de heróis (arthur e merlin), a isto ainda acresce o problema de ser produzida pela BBC que com a sua postura de somos tão ingleses etão politicamente correctos acabam por quase estragar a coisa.Na minha cabeça a verdadeira história do Rei Arthur e de Merlin pode ser encontrada em "Excalibur" realizado por John Boorman em 1981 (na minha modesta opinião ainda não conseguiram fazer nenhum filme sobre as lendas arthurianas que se chegue aos calcanhares deste filme), e qualquer coisa que não acompanhe esta história parece-me um pouco anti-natura contudo há que manter o espirito aberto e abster-me deste pensamento.A primeira época de Merlin introduz-nos a esta realidade e começa de uma forma muito light, talvez demasiado light, há um certo desprendimento em relação aos personagens e tudo vai por um lado diria que mais cómico, mas as personagens vão-se desenvolvendo e tudo começa a crescer um pouco , contudo a verdadeira diferença consiste na segunda época, de repente em vez de termos um episódio mais sério no meio de outros mais leves começa a ser o contrário. A terceira, até agora só saiu o primeiro episódio, começa de uma forma épica. Concluindo, recomendo esta série para quem gosta de ver um crescimento na história, nada é imediato, há um ritmo que é respeitado e que as vezes nos surpreende. Contudo pensem que é uma série muito politicamente correcta (toda a personagem de Guinevere é um hino ao politicamente correcto nada comum naquela época) e as vezes sofre um pouco por causa disso.
Hell's Kitchen:
Primeira coisa a saber sobre este programa é que há duas "versões" a inglesa e a americana. Até hoje nunca vi nenhum episódio da inglesa, portanto tudo o que vou escrever é baseada nas 7 épocas americanas.O conceito é bastante simples, reúnem-se chefs, dividem-se em equipas uma vermelha e uma azul, num restaurante com duas cozinhas, cada cozinha serve metade de uma sala bastante grande, há desafios que julgam as capacidades técnicas, deixando o apurar de todas as outras qualidades de chef para o serviço de jantar, e chefs vão sendo escolhidos para sair do concurso conforme a sua prestação. Tudo isto aliado a um "Chefstar" bastante carismático, Gordon Ramsey de seu nome, e prémios finais que vão mudando consoante a época muito apetecíveis para qualquer chef.
Bons ingredientes, que providenciam momentos de diversão, momentos de "eu não acredito que um chef profissional ou aspirante a tal acabou de fazer aquilo", momentos de pura traição, que de facto cumprem o cariz entretenimento que o programa se propõem a fazer. Infelizmente é televisão americana. Os genéricos são quase sempre piores que maus, e as edições que nos levam a crer que irá haver um momento crucial de traição e tudo o mais, e que depois quando o mostram é apenas um momento banal. São pequenas coisas que acabam por encerrar "Hell's Kitchen" a um programa bastante pateta, quando na realidade tem potencial para bastante mais.
Contudo, está anunciada a 8ª série, portanto no meio de todas as criticas possíveis para se fazerem a esta série eles na realidade estão a fazer algo bem...
Top Chef:
Pessoalmente este é o meu favorito dos destes 3 programas.É um programa mais intricado, começa com uma selecção de Chefs (que de facto na sua grande maioria são muito bons no que fazem), por cada episódio há dois desafios, o Quickfire onde podem ganhar imunidade, dinheiro, ou uma grande vantagem para o próximo desafio, e um desafio de eliminação. Apesar de haver uma equipa esqueleto de juízes residentes, e de alguns convidados habituais, ha uma variedade enorme nos juízes que arranjam para cada desafio e normalmente de são de uma qualidade indiscutível com créditos firmados no mundo da cozinha.E melhor que tudo é um programa que não vive à volta de ninguém, apesar de cada uma das personalidade que está no programa ter o seu próprio carisma. (Reparem como não uso a palavra personagem e sim a palavra personalidade.)
O grande problema que encontro com este programa é que não há uma linha de qualidade que se mantenha de época para época, apesar dos esforços de irem subindo a fasquia, por exemplo até agora nada do que foi feito na 7ª temporada (actual) se chega sequer ao pé do que foi feito na 6ª (ultima), que para mim é a melhor temporada até ao momento, onde todos os convidados eram os melhores chefs (como por exemplo Joel Robuchon), mas aí acho que foi porque o foco de toda a época era de facto a comida de topo, enquanto que por exemplo na 7ª é sem dúvida um aproximar ao governo e símbolos americanos, que no fundo é o que a malta de lá gosta.
Master Chef:
Na realidade é um pouco injusto estar já a falar deste programa visto ainda estar a meio da 1ª temporada.O conceito do programa agrada-me, é para todas aquelas pessoas que sempre sonharam ser chefs e editar o seu próprio livro de cozinha, mas que por uma razão ou outra a sua vida levou-os noutras direcções. Este programa propõem-se a ser a corda de salvação que os vai levar a cumprir a o seu sonho, mas para isso há que passar por vários desafios.Até agora não tenho ainda distância suficiente para fazer uma analise critica a este programa, contudo vou apenas dizer que está muito bem encaminhado, e que é bastante divertido ver pessoas que não são profissionais a fazerem pratos a um nível absolutamente fantástico.
Aviso Final:O consumo deste tipo de programas faz com que se comece a encarar de um modo mais desconfiado o que nos é servido nos restaurantes e podemos dar por nós a começar a fazer coisas como mandar comida para trás porque não satisfaz os nossos padrões de qualidade, portanto, se por um lado isto pode ser uma coisa boa, cuidado para não cair na parvoíce.
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