Um video dois pensamentos:
É interessante olhar para os números desta forma.
Era bom que toda a publicidades fosse assim tão positiva!
Roubado indecentemente do blog do Pedro Ribeiro!
Europa, Mundo e mais concretamente Portugal vejam isto, e digam lá que não ficam com outro espírito para enfrentar o dia! Até podem levar o nosso dinheiro, mas não podem levar o nosso sorriso e boa disposição, é assim que ultrapassamos as coisas!
Hoje calhou um chá, já há muito marcado e desmarcado, ao fim do dia no Castella do Paulo. É engraçado como as memórias funcionam... Quando voltei do Japão estava com aquela sensação de nostalgia e vontade de reviver momentos, e por acaso um encontro levou-me àquelas paragens. Eu não conhecia o Castella do Paulo, apesar de já ter ouvido falar dele, e tive uma sensação muito engraçada... Foi dos sítios onde me senti mais próximo das minhas memórias japonesas.
Olhando friamente não faz muito sentido, apesar de todas as referências japonesas e aproximação à cultura japonesas, porque foram raríssimas as minhas experiências no Japão em locais deste estilo, mas o chá verde...
Naquele dia havia um friozinho na rua próprio do fim de Novembro / início de Dezembro e no aconchego deste espaço mostrei grande parte de uma quantidade insana de fotografias e falei durante horas da minha experiência em terras nipónicas. A Di lá me escutou pacientemente até à altura que tivemos que ir embora, sem ter acabado de ver todas as fotografias. Era impossível ver mais!
Desde então só regressei ao Castella do Paulo uma vez. Confesso que não sei muito bem porquê já que é daqueles espaços que tem tudo o que eu gosto. O Castella, os Meronnpan e sempre aquele chá...
Hoje, sem ter levado as fotografias que faltam, lá regressámos e soube bem! Tanto pela companhia que já não via há imenso tempo, e gerou uma conversa animada como sempre, como também pelo sabor e cheiro do chá verde, que por uns momentos me aproximou um bocadinho mais do Japão.
A história já começa a ficar demasiado rotineira para ser contada. Planos feitos, planos alterados, um tempo livre que não estava à espera, um plano alternativo de ultima hora, e estar no sitio certo à hora certa sem saber nem como nem porquê. Hoje essa hoje certa foram as 22 horas e o sítio FNAC Colombo.
Pela quantidade de gente que deambulava pelos corredores da FNAC podia-se sentir que já estamos quase no Natal, contudo o auditório estava mais ou menos vazio. Ora eu já assisti aquele auditório cheio por tudo e mais alguma coisa, portanto estava completamente espantado em como é que não estava mais gente a ver aquele fantástico concerto! A meio a coisa lá se compôs um pouco, contudo para a qualidade apresentada não estava lá gente suficiente.
Como é que eu posso dizer isto sem dizer as coisas do costume?... Eu não sou muito de gostar de uma banda ao primeiro som que emitem, posso até estar numa de ouvir e estar na boa sem realmente apreciar, contudo com A Jigsaw fiquei logo preso neles.
Continuo-o por esta altura sem saber muito sobre eles. Sei que são três, João Rui, Susana Ribeiro e Jorri, que tocam diversos instrumentos e que tem uma sonoridade de que eu gosto imenso, ao ponto de quando acabaram o concerto, 40 e tal minutos depois, eu ter comprado a minha cópia de Drunken Sailors and Happy Pirates (há que apoiar o que é nacional e bom), vir no carro a ouvir o CD e chegar a casa e continuar a ouvir.
O som deles, apesar de ser excelente, não é inteiramente original, e gerou um pequeno diferendo intergeracional entre mim e a minha mãe. A ela o som deles, especialmente os acordes iniciais das músicas, faz-lhe lembrar Leonard Cohen. A mim a voz dele, e toda a sonoridade de conjunto, faz-me lembrar Nick Cave. Quando a discussão sobre quem é que eles fazem lembrar está ao nível...
O dia nasce. O sol hoje não tem contestação, aparentemente o frio também não, mas isso uma pessoa arranja maneiras de contornar. Tudo quase que parece pacífico e idílico, mas não! Hoje é dia de luta! Contestação social às medidas de austeridade. GREVE GERAL!
Pessoalmente acho que a greve como ferramenta de luta está datada e hoje em dia não faz sentido nenhum. Talvez em plena revolução industrial tenha feito, mas nos dias que correm não me parece. Até porque numa altura em que o que é difícil é pagar às pessoas, as mesmas pessoas não receberem um dia de trabalho porque resolvem manifestar-se, ou ir ao cinema, parece-me que é mesmo o que o Estado e possivelmente patrões querem. E quem se lixa é o mexilhão para não variar muito.
Não é fácil falar sobre uma greve, é demasiado simples generalizar situações, perder perspectiva, e começar a falar sobre uma data de assuntos que são complicados só por si, quanto mais no contexto de uma greve geral. Portanto, seguindo o pensamento de Thoreau, vou simplificar a coisa:
Há razões de queixa para ela existir hoje? Sim, sem dúvida.
Vai levar a alguma coisa? O mais certo é não. Até porque as mesmas razões pelas quais as pessoas votaram neste governo são aqueles que estão a provocar a contestação. E pior, mesmo que se mude de governo eles vão ter que fazer exactamente as mesmas coisas, por muito que prometam que não enquanto fazem parte da oposição.
... aparentemente os nossos jornalistas também não! (ou se calhar sabem até bem demais...)
O Café Saudade é o regresso a casa, na viagem que não sabiamos que estavamos a fazer.
Era com esta frase que eu planeava acabar este texto, contudo quando não se sabe o principio mais vale começar com o fim. Talvez devesse ter dito que Sintra é de facto um lugar fantástico, porque consegue reunir em si muitos elementos que as pessoas adoram visitar e que tem aquela magia que muito poucos sitios conseguem ter. Que há cantos e cantinhos, recantos de memórias que nos fazem sentir... nem sei bem explicar como nos fazem sentir, mas que nos atraem e nos prendem o coração. E é assim que se pode explicar a existência do Café Saudade.
Esse amor, esse carinho, é palpável em todos os pequenos pormenores espalhados, sente-se no sorriso e boa disposição de quem lá trabalha, degusta-se nas iguarias que servem, sempre num tom bem nacional, bem português, saido directamente dos nossos sabores, dos nossos cheiros, das nossas memórias.
Frases como "lá casa tenho daquelas cadeiras que já vieram de casa dos meus avós" ou "a minha mãe tem uma travessa igualzinha" ou "já não via destas chávenas desde pequenino" são ditas e reditas, comuns, existindo uma partilha nostalgica de recordações.
Quando falo do tom bem nacional quero dizer que não se trata do sentimento do "Nacional é bom" só porque é nacional, vai bem mais longe que isso, trata-se de assumir as coisas boas que temos, o saber estar, o saber receber, o saber apreciar o momento, a nostalgia, a saudade, tudo coisas que nos definem enquanto portugueses por muito que teimemos que não.
Trata-se sobretudo de estar em paz conosco coisa que ultimamente temos tido alguma dificuldade em fazer. E é por isso. É por isso que o Café Saudade transmite essa sensação de regresso a casa, de regresso às origens, nesta viagem atribulada que sempre fomos pioneiros em fazer.
Aproveitando a dica dada pelo Lisboa de bolso, resolvi espreitar o site dos Best Youth e sacar o EP disponibilizado por eles. Em boa hora o fiz!
A minha história com os Best Youth começou através do famoso CD de Novos Talentos FNAC 2011, onde está inserido Hang Out. Música simples, sedutora, que sem recorrer a muitos artifícios de alguma forma sobressaia, e isto não é fácil neste CD tendo em conta a quantidade de músicas boas nesta edição. Isto só me deixou curioso. Na altura até comecei aqui um conjunto de posts chamados "coisas portuguesas que valem a pena" que só não ficou maior pela falta de videoclips de algumas bandas existentes nesse CD, como foi o caso presente.
Best Youth - Hang Out from Best Youth on Vimeo.
Estando esta falha colmatada, eles lançam Winterlies onde também encontramos Hang Out conjuntamente com Honey Trap, Wait for me, Shouts e Tigers on the Catwalk. Tudo o que posso dizer é que eles prometem, portanto toca a apostar neles!
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