Ao escrever isto tenho uma sensação que não sei explicar muito bem... Ao mesmo tempo que me parece que 2011 passou a correr, também me parece que 2010 foi à muito, muito, tempo. Parece que tudo está igual e ao mesmo tempo que tudo mudou. Não sei muito bem o que pensar de tudo isto. Se calhar o melhor é dividir por partes.
1. Primeiro há que recordar as pessoas que já não estão cá connosco, e 2011 isso aconteceu-me duas vezes. Desta vez ninguém da família directa, apesar de eu considerar o António como tal, ambas com o choque da partida, e no caso da Débora o acrescido de ter sido completamente inesperada, especialmente pela idade que ela tinha. "Death & Taxes..."
2. Pegando nos impostos, 2011 foi um ano de crise! Pode até ser um cliché, mas é verdade. Aqui não estou só a falar da crise pela qual veio cá a Troika, mas também. Acho que a crise é sobretudo de políticas, políticos, valores, ideias, que depois resultam no aproveitamento de quem sabe fazer dinheiro sem pensar no que está a sacrificar. É preciso dar um murro na mesa e andar para a frente!
3. Curiosamente acho que isto já está a acontecer, uma nova geração começa a assumir rédeas, começa a assumir que fazemos coisas boas, que gosta de si, do seu país, e que apesar de tudo o que é anunciado há força para avançar!
4. Foi um ano de crescimento. Muita coisa contribuiu para isto, desde presenças assíduas na minha vida deixarem de estar tão presentes, a viagens com bastante introspecção, ao início dessa outra viagem que é o kung fu, conhecer alguém que gostei muito durante uns meses e que entretanto já se afastou da minha vida, pessoas que foram ficando e que assumem um papel importante para mim, pessoas que conheci durante este ano que são simplesmente fantásticas. Tudo isto foi bom, mesmo as separações, porque aprendi que não posso ser eu a querer agarrar as pessoas, não posso ser eu a dar o primeiro passo sempre, não posso ser eu a dar os passos todos, mesmo que os outros não entendam isso.
5. Aliás... aprendi que tenho de pensar um pouco mais em mim e no que eu preciso. Como aprendi à maneira dura no meio de uma luta durante os treinos sou "demasiado simpático".
6. Ainda na embalagem do kung fu, torna-se difícil dizer o quão importante isto se tornou para mim em tão pouco tempo, apenas posso dizer que estava mesmo a precisar disto e cada vez mais sinto que é um caminho a seguir.
7. Este foi um ano de muita música, muitos eventos, muitos concertos, muitos festivais, como se viu aqui no blog, e isso é algo que fazia falta na minha vida.
8. Falando do blog, cada vez mais isto se está a assumir como um projecto pessoal com uma colaboração ou outra. E isto não é bom, nem mau, é apenas o que é.
9. Curiosamente os resultados disto são bons, comemorou-se o primeiro ano de existência, instalou-se um contador que me dá uma ideia do tráfego aqui no blog e os números são animadores, vários destaques e recortes da sapo (são mesmo pessoal impecável apesar de demorarem a responder aos mails de ajuda...).
10. Para finalizar se há uma coisa boa que 2011 me trouxe foram muitos projectos pessoais, alguns deles que passam aqui pelo blog, quase todos eles a precisar de trabalho intenso, mas é tão bom acabar o ano com perspectivas novas, ideias novas!
Sempre tive um problema aqui no Pato Patifório. Como capturar o espírito do blog com uma imagem? Tendo em conta a minha área e o que gosto de fazer era um problema que me estava a dar a voltar a cabeça! De repente, esta sexta-feira para ser mais exacto resolveram esse problema por mim. Um amigo de longa data, o João, ofereceu-me "O" Pato Patifório! Há mais deles por ai, mas este é o nosso e a sua presença já começa a ser sentida, mesmo fora do blog.
Agora reparo que se calhar o título deste post está ligeiramente exagerado, mas rejubilem à mesma porque o Pato Patifório está aqui!
Este dois dias de paragem aqui no blog assinalam que...
...ELE ESTÁ A CHEGAR!
Ontem no concerto de A Jigsaw acabei o diário gráfico com que estava, portanto e apenas porque me apeteceu partilhar a coisa, ficam aqui alguns dos desenhos que estão nesse caderno. A ordem é a que está no diário, e datas é algo que não consigo dizer.
... era fazer como os patos e emigrar para sul durante o inverno, sempre se evitava o frio que está hoje!
...o gajo que inventou a sinusite devia ser corrido a tiro!
Fica aqui um dos meus compositores preferidos japoneses, que curiosamente costuma fazer músicas para o meu realizador japonês preferido e para um dos estudios de animação japonesa que mais gosto. Isto quase que parece uma conspiração... Está tudo ligado!
Ligarem-me às 10:40 a perguntar como se apresentam em japonês.
Os planos para este fim-de-semana saíram um bocadinho ao lado do inicialmente previsto. (Como não tinha nenhuma foto para ilustrar isto resolvi meter uma foto de um pato, espero que apreciem!)
Sexta:
Uma amiga (a Guida) fez anos e lá se foi o concerto, em vez disso tipo um jantar com o pessoal onde a música mais ouvida foi "e se o .... quer ser cá da malta" cortesia das mesas ao lado, que no meio de tanta repetição da mesma música lá cantaram um medley composto de canções populares portuguesas bem giro. Depois foi a saída do costume. Até aqui tudo de acordo com o planeado! Com a excepção que não pode ir à noite de burlesco na Fábrica de Braço de Prata (mais sobre isto quando me mandarem determinadas coisas)...
Sábado:
Dia de Jazzanova no CCB! Deve ter sido um concerto excelente, cheio dos sons que eu gosto, contudo o preço e o facto de ter um compromisso previamente marcado fizeram que eu não fosse.
Durante a tarde descobri que tentar parar um pontapé com os dedos da mão é uma ideia tão estúpida na vida real como quanto parece depois de escrita.
Domingo:
O plano era uma tarde de conversa seguida de uma ida à Culturgest assistir ao Cinamina. Pois... não foi isso que aconteceu. A parte da conversa ainda foi bem! O "problema" é que com ela vieram horas de convívio e boa disposição que alteraram o estado do facebook para"não é possível ir a lado nenhum sem ser para casa jantar e estar". Dois jogos excelentes para este estado: Dixit e Time's Up!
Portanto... o que posso dizer é que a intenção era boa!
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