Isto a confirmar-se seria extremamente bem feito!
Nunca vi um organismo público a ser tão amado e odiado ao mesmo tempo, mas a ASAE tem aquele "je ne sais quois", aquela capacidade de fazer coisas fantásticas e brilhantes, como logo a seguir (na realidade é o tempo todo) ter uma atitude de superioridade e desprezo pelas pessoas que faz com que todos queiram manda-los dar um curva (para dizer o mínimo).
Portanto acho muito bem que haja alguém que esteja disposto a responsabilizá-los, na realidade deveriam ser todos os que tem razão de queixa (e há muita gente nessa situação) mas como de costume ninguém se mexe contra a autoridade instalada. De reparar que não estou a falar em motins, ou desobedecer ao que as autoridades dizem, estou a falar em responsabilizar uma autoridade, algo que devia ser trivial mas que não é, pelo menos nesta parte do mundo. Por exemplo neste caso, houve prejuízos causados pelas acções infundadas da ASAE? Se o tribunal decidir que sim então que os façam pagar por eles! Nada mais justo! O único problema é que tendo em conta que estamos em Portugal um processo desta natureza... Enfim, provavelmente serão os tetranetos do Olivier a receber o valor da possível indemnização, o mais certo é que seja em z0rgs, a moeda instituída pela raça extraterrestre que vai governar a terra por essa altura (depois de se terem livrado da classe política mundial).
Hoje calhou um chá, já há muito marcado e desmarcado, ao fim do dia no Castella do Paulo. É engraçado como as memórias funcionam... Quando voltei do Japão estava com aquela sensação de nostalgia e vontade de reviver momentos, e por acaso um encontro levou-me àquelas paragens. Eu não conhecia o Castella do Paulo, apesar de já ter ouvido falar dele, e tive uma sensação muito engraçada... Foi dos sítios onde me senti mais próximo das minhas memórias japonesas.
Olhando friamente não faz muito sentido, apesar de todas as referências japonesas e aproximação à cultura japonesas, porque foram raríssimas as minhas experiências no Japão em locais deste estilo, mas o chá verde...
Naquele dia havia um friozinho na rua próprio do fim de Novembro / início de Dezembro e no aconchego deste espaço mostrei grande parte de uma quantidade insana de fotografias e falei durante horas da minha experiência em terras nipónicas. A Di lá me escutou pacientemente até à altura que tivemos que ir embora, sem ter acabado de ver todas as fotografias. Era impossível ver mais!
Desde então só regressei ao Castella do Paulo uma vez. Confesso que não sei muito bem porquê já que é daqueles espaços que tem tudo o que eu gosto. O Castella, os Meronnpan e sempre aquele chá...
Hoje, sem ter levado as fotografias que faltam, lá regressámos e soube bem! Tanto pela companhia que já não via há imenso tempo, e gerou uma conversa animada como sempre, como também pelo sabor e cheiro do chá verde, que por uns momentos me aproximou um bocadinho mais do Japão.
Aproveitando a viagem do nosso camarada ao Japão, ponho aqui uma comunidade catita toda ela centrada em comida japonesa.Uns quantos aficionados da comida japonesa lá se juntaram e criaram uma comunidade wiki e todos os dias lá aparecem novas receitas.
Acreditem ou não a nossa ficou com MUITO melhor aspecto!
(mas não deu para tirar a foto da praxe)
Pequenos apartes: Localização - Quem for fazer um destes cursos que tenha cuidado e vá com tempo porque encontrar o edifício onde se fazem os cursos é complicado porque está escondido, contudo depois de o encontrar ficamos a chamar-nos de burros e a pensar como raio é que não encontrámos aquilo imediatamente. Transportes - Metro não existe. Estacionamento para o carro parece-me complexo, mas lá se ha de arranjar. O ideal é autocarro porque há uma paragem mesmo perto do local do futuro crime dietético... Preço - 55 euros (apesar de ir variando conforme é anunciado no site). Se compensa? Talvez. A questão será mesmo sobre a quantidade de conhecimento de cada um. Se uma pessoa não sabe pegar numa faca, aquecer uma frigideira ou ferver água, então sem dúvida que compensa, para quem já tenha boas noções será mais uma questão de passar bem o tempo, num bom ambiente, com boa conversa, a divertir-se a cozinhar do que propriamente aprender algo novo, apesar das pequenas dicas que vamos aprendendo. Links úteis:VaqueiroAssociação Salvador
Hell's Kitchen:
Primeira coisa a saber sobre este programa é que há duas "versões" a inglesa e a americana. Até hoje nunca vi nenhum episódio da inglesa, portanto tudo o que vou escrever é baseada nas 7 épocas americanas.O conceito é bastante simples, reúnem-se chefs, dividem-se em equipas uma vermelha e uma azul, num restaurante com duas cozinhas, cada cozinha serve metade de uma sala bastante grande, há desafios que julgam as capacidades técnicas, deixando o apurar de todas as outras qualidades de chef para o serviço de jantar, e chefs vão sendo escolhidos para sair do concurso conforme a sua prestação. Tudo isto aliado a um "Chefstar" bastante carismático, Gordon Ramsey de seu nome, e prémios finais que vão mudando consoante a época muito apetecíveis para qualquer chef.
Bons ingredientes, que providenciam momentos de diversão, momentos de "eu não acredito que um chef profissional ou aspirante a tal acabou de fazer aquilo", momentos de pura traição, que de facto cumprem o cariz entretenimento que o programa se propõem a fazer. Infelizmente é televisão americana. Os genéricos são quase sempre piores que maus, e as edições que nos levam a crer que irá haver um momento crucial de traição e tudo o mais, e que depois quando o mostram é apenas um momento banal. São pequenas coisas que acabam por encerrar "Hell's Kitchen" a um programa bastante pateta, quando na realidade tem potencial para bastante mais.
Contudo, está anunciada a 8ª série, portanto no meio de todas as criticas possíveis para se fazerem a esta série eles na realidade estão a fazer algo bem...
Top Chef:
Pessoalmente este é o meu favorito dos destes 3 programas.É um programa mais intricado, começa com uma selecção de Chefs (que de facto na sua grande maioria são muito bons no que fazem), por cada episódio há dois desafios, o Quickfire onde podem ganhar imunidade, dinheiro, ou uma grande vantagem para o próximo desafio, e um desafio de eliminação. Apesar de haver uma equipa esqueleto de juízes residentes, e de alguns convidados habituais, ha uma variedade enorme nos juízes que arranjam para cada desafio e normalmente de são de uma qualidade indiscutível com créditos firmados no mundo da cozinha.E melhor que tudo é um programa que não vive à volta de ninguém, apesar de cada uma das personalidade que está no programa ter o seu próprio carisma. (Reparem como não uso a palavra personagem e sim a palavra personalidade.)
O grande problema que encontro com este programa é que não há uma linha de qualidade que se mantenha de época para época, apesar dos esforços de irem subindo a fasquia, por exemplo até agora nada do que foi feito na 7ª temporada (actual) se chega sequer ao pé do que foi feito na 6ª (ultima), que para mim é a melhor temporada até ao momento, onde todos os convidados eram os melhores chefs (como por exemplo Joel Robuchon), mas aí acho que foi porque o foco de toda a época era de facto a comida de topo, enquanto que por exemplo na 7ª é sem dúvida um aproximar ao governo e símbolos americanos, que no fundo é o que a malta de lá gosta.
Master Chef:
Na realidade é um pouco injusto estar já a falar deste programa visto ainda estar a meio da 1ª temporada.O conceito do programa agrada-me, é para todas aquelas pessoas que sempre sonharam ser chefs e editar o seu próprio livro de cozinha, mas que por uma razão ou outra a sua vida levou-os noutras direcções. Este programa propõem-se a ser a corda de salvação que os vai levar a cumprir a o seu sonho, mas para isso há que passar por vários desafios.Até agora não tenho ainda distância suficiente para fazer uma analise critica a este programa, contudo vou apenas dizer que está muito bem encaminhado, e que é bastante divertido ver pessoas que não são profissionais a fazerem pratos a um nível absolutamente fantástico.
Aviso Final:O consumo deste tipo de programas faz com que se comece a encarar de um modo mais desconfiado o que nos é servido nos restaurantes e podemos dar por nós a começar a fazer coisas como mandar comida para trás porque não satisfaz os nossos padrões de qualidade, portanto, se por um lado isto pode ser uma coisa boa, cuidado para não cair na parvoíce.
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