Porque ainda há tradições que ainda são o que eram. :)
Porque há tradições que são para se cumprir. Afinal... o que seria um Natal sem o "Música no coração"? Já me basta não ter as iluminações de Natal nas ruas!
Ainda bem que há estudos para tudo e mais alguma coisa, a seguir vão arranjar um que diz que a malta não acredita no Pai Natal, ou pior ainda... no coelhinho da Páscoa!
A noticia em destaque no sapo.pt é esta:
Ânimos exaltados no Parlamento
E de lado temos esta:
Factura da electricidade sobe 4%
Há coincidências engraçadas não há?
Quando começar a morrer gente ainda há de haver um gajo qualquer com o desplante de dizer que é da crise! E já agora esta ideia foi do governo PS e continuada pelo governo PSD. O que se tira disto é que no fundo, e nem é preciso ir muito fundo, é tudo a mesma coisa.
O problema é que não há alternativas a isto. Ninguém no seu pleno juízo quer governos inteiramente de esquerda ou inteiramente de direita (ainda menos quando se fala de extremos), até porque os opostos encontram-se. Comparem-se as posições e actos da Alemanha Nazi com as posições e actos da Rússia Estalinista, ou até mesmo com os supostos representantes do mundo livre, os Estates.
E depois há a questão do que é preciso fazer, de como uma classe se protege mesmo que os seus ideais supostamente não o permitam, numa altura de crise e de contenção, não se vê quase esforço nenhum da Assembleia da República para mudar o que quer que seja no seu estilo de vida. Não se vê também nenhum esforço do Presidente da República em conter custos, e (ainda ontem falava disto com o meu pai) não percebo porque é que os antigos Presidentes da República ao de manter ordenado e regalias depois de saírem do cargo.
Há mais que não percebo...
Como por exemplo a lógica de que empobrecer o país vai fazer algum bem a Portugal.
Devíamos era estar a enriquecer o país, porque o problema maior desta trapalhada toda é que nos puseram numa moeda forte quando a nossa economia era pobre e fraca comparada com o resto do grupo, se empobrecemos mais isto vai ficar ainda mais desequilibrado!
Ah é por causa da competitividade. Competitividade? Ora nós já estamos a receber um terço do que se recebe nos outros países e a pagar mais ou menos o mesmo (em algumas coisas até bastante mais) do que no resto da União Europeia, e mesmo assim temos problemas de competitividade!
Não! O nosso problema não é não sermos pobres o suficiente ao nível económico. O nosso problema é termos um país governado por imbecis que só colocam entraves ao investimento.
Ou acham que ter processos nas autoridades que tutelam o Turismo de Portugal por 5 ou mais anos, sem ter a mínima certeza se tudo vai ser aprovado descansa algum investidor? (E digo 5 anos como podia dizer 10) E quem diz Turismo diz Câmaras Municipais onde há verdadeiros especialistas em empurrar processos sem que haja uma única razão para os chumbar! Ou acham que ter aprovação dos bombeiros em que temos de fazer alterações com a empresa x ou y (que por acaso são sempre as mesmas, mas isto é com certeza uma coincidência dos diabos) atrai alguém minimamente são para investir aqui? Ou ter uma ASAE que se recusa a apoiar o entendimento da lei porque "nos só estamos cá para vistoriar" ajuda alguém? Ou as multas sobre multas que inventam por razões que nem sequer chegamos a entender? Ou um governo ou entidades governamentais e municipais que nunca pagam a tempo e horas e nunca são minimamente responsabilizadas? E é melhor nem começar a falar sobre o sistema judicial, de saúde ou finanças que são apenas para rir, porque se fossemos chorar nunca mais parávamos!
Enfim...
Cada vez mais penso que a verdadeira necessidade, mais do que mudar governos ou mudar partidos, é mudar as pessoas!
É preciso pensar "no que nos que podemos fazer pelo nosso país em vez do que o nosso país pode fazer por nós", pensar em exigir mais e melhor, pensar em fazer mais e melhor e que de alguma forma estas coisas têm de se aplicar tanto a quem governa como a quem é governado!
... está o inferno cheio! Ainda por cima quando a tecnologia não colabora!
Hoje calhou um chá, já há muito marcado e desmarcado, ao fim do dia no Castella do Paulo. É engraçado como as memórias funcionam... Quando voltei do Japão estava com aquela sensação de nostalgia e vontade de reviver momentos, e por acaso um encontro levou-me àquelas paragens. Eu não conhecia o Castella do Paulo, apesar de já ter ouvido falar dele, e tive uma sensação muito engraçada... Foi dos sítios onde me senti mais próximo das minhas memórias japonesas.
Olhando friamente não faz muito sentido, apesar de todas as referências japonesas e aproximação à cultura japonesas, porque foram raríssimas as minhas experiências no Japão em locais deste estilo, mas o chá verde...
Naquele dia havia um friozinho na rua próprio do fim de Novembro / início de Dezembro e no aconchego deste espaço mostrei grande parte de uma quantidade insana de fotografias e falei durante horas da minha experiência em terras nipónicas. A Di lá me escutou pacientemente até à altura que tivemos que ir embora, sem ter acabado de ver todas as fotografias. Era impossível ver mais!
Desde então só regressei ao Castella do Paulo uma vez. Confesso que não sei muito bem porquê já que é daqueles espaços que tem tudo o que eu gosto. O Castella, os Meronnpan e sempre aquele chá...
Hoje, sem ter levado as fotografias que faltam, lá regressámos e soube bem! Tanto pela companhia que já não via há imenso tempo, e gerou uma conversa animada como sempre, como também pelo sabor e cheiro do chá verde, que por uns momentos me aproximou um bocadinho mais do Japão.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
. Desejos para 2012: ATÉ OS...
. 2011
. Felicidade em tempo de cr...
. Felicidade em tempo de cr...
. Entrando no espírito Nata...
. Entrando no espírito Nata...
. Entrando no espírito Nata...