Quarta-feira, 19 de Janeiro de 2011
É nestas alturas que o branco do ecrã (antigamente era da página) se torna difícil de preencher.Todos os clichés reúnem-se na minha cabeça, e depois de debitados nenhum deles serve para expressar o que sinto e o que preciso, portanto é apenas natural que eles desapareçam à mesma velocidade com que os consigo escrever deixando mais uma vez o ecrã em branco. Durante a noite de 17 para 18 um amigo, o meu "sensei" que desde que me lembro me tratava por "pequeno samurai", despediu-se de nós. Lembro-me que à uns tempos numa reunião de amigos, onde ambos estávamos, em conversa ele já me tratava por "samurai" como se tivesse existido um qualquer ritual ou cerimónia de passagem. Posso ter agido com toda a naturalidade como se nem sequer tivesse reparado nisso, contudo reparei com todo o orgulho que poderia ter. Hoje sinto-me como um samurai que perdeu o seu sensei, sinto-me mais pobre. António-san, todos os posts sobre o Japão (passados e futuros) são dedicados a tido teu pequeno samuraiGonçalo