Num mundo em que as abelhas estão extintas, a polonização tem de ser feita ou por meio mecanicos ou por meios manuais, num mundo em que as pessoas estão no seu geral deprimidas e a tomar uma droga que faz com que apenas se foquem no presente e se deixem de importar se estão sózinhas ou não, há 5 pessoas em pontos diferentes do globo que são picadas por abelhas. O que se passa a partir daqui é o que torna o livro interessante.
A fórmula curiosamente é bastante semelhante com o The Gum Thief contudo explorada de uma forma diferente. Como assim? Em ambos os livros cada personagem vai contando a sua perspectiva dos acontecimentos, num através de cartas escritas, e no outro através de relatos que me parecem muito mais orais (apesar disto não ser perfeitamente explicito ou vincado, talvez porque não interessa muito), em ambos há histórias paralelas (e aqui não me quero esticar muito para não estragar nada a ninguem), em ambos há aquele sentimento agridoce muito caracteristico a Coupland.
Como não gostar de um livro que começa assim:
"Como podemos estar vivos e não nos interrogarmos sobre as histórias que usamos para entretecer este lugar a que chamamos mundo? Se histórias, o nosso universo não passa de rochas e nuvens e lava e escuridão. É uma aldeia escavada até ao osso por águas mornas que a atravessam sem deixar vestígios do que lá existira antes."
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