Finalmente acabei de ler Os Pilares da Terra. Digo finalmente porque apesar de ter gostado, especialmente de toda a intriga (essencialmente) politica apresentada no livro, cheguei ao fim farto e cansado.
Há aqui qualquer de "demasiado arrumadinho" na forma de escrever de Ken Follett, como se ele estivesse a responder às questões que a história levantou quase ponto a ponto, quase por obrigação. As personagens conseguem ser tão casmurras que chegam a ser unidimensionais. Os bons são muito bons e os maus são muito maus (com uma honrosa excepção). A descrição dos sistemas construtivos é muito boa para quem se interessa por este assunto. E sim, o tom telenovela continua neste segundo volume - como seria de esperar tendo em conta que em inglês estamos a falar de um único volume, logo há que manter coerência na escrita.
Enfim, é um romance histórico capaz, que tenta pintar um retrato fiel da época, mas não me abriu o apetite para ler mais neste estilo, e aqui lembro-me imediatamente da sequela "Um mundo sem fim".
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