Por estranho que pareça, quando penso neste livro a palavra limonada aparece instantâneamente na minha cabeça. Esta associação pode ser explicada pelas caracteristicas acidicas, coisa que eu normalmente não aprecio mas que no contexto limonada fica apenas certo e delicioso.
Roger é um quarentão divorciado, cuja vida deu muitas voltas e de repente se vê a trabalhar na Staples. Bethany, também trabalha na Staples, é uma rapariga dos seus vinte e poucos, gótica, com as crises existênciais e agunstias típicas de alguém que se sente perdido no mundo. Um dia Bethany descobre o caderno de escrita de Roger, onde lê entradas escritas pelo Roger como se fosse a Bethany, e como se isso não bastasse ele até acerta nas coisas que escreve. A partir daqui desenvolve-se uma troca de correspondência entre os dois, dando origem a "Glove Pond", um romance que Roger começa a escrever e que vai funcionando como uma catarse emocional.
Gostei do livro, à medida que o fui lendo, que as personagens iam crescendo, custava-me cada mais parar de ler, contudo não sei se o recomendaria a todos, há uma certa carga negativa, providênciada por factores que não se podem controlar e por escolhas erradas, complementada por doses massivas de conformismo, aceitação e esperança, tornando tudo isto numa mistura agridoce extremamente viciante.
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