Terça-feira, 6 de Dezembro de 2011

Profissões alternativas

Desta eu ainda não me tinha lembrado!

publicado por Gonçalo Cardoso Dias às 14:30
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Frida Kahlo - As suas fotografias

Finalmente uma entrada que não tem nada a ver com cinema! Ou será que tem?...

Este Domingo uma das coisas que fiz foi ir ao Museu da Cidade ver a exposição de fotografia da Frida Kahlo, na realidade não é bem de fotografias tiradas por ela, mas sim fotografias da sua colecção pessoal. A diferença disto é (para além da autoria das fotografias), que algumas são meras fotos de álbum de fotografia, o que tem o seu interesse para se compreender melhor momentos da vida dela. E nesse aspecto tenho de tirar o chapéu a quem montou a exposição! Está lá tudo! Desde que uma pessoa siga o caminho predefinido consegue ter uma ideia perfeitamente coerente do que foi a vida dela, quem eram as pessoas que a rodeavam, o porquê de algumas das suas opções. Sem dúvida que é uma exposição que vale a pena ver!

 

Mas porque é que eu falei em cinema logo no início? Bom a maioria das pessoas sabe que existe um filme sobre a vida da Frida Kahlo, Frida de seu nome. E esta exposição só veio fazer com que a minha consideração pelo filme (que já era alta) subisse em flecha! De facto mostra muito bem a vida da Frida Kahlo e com um cuidado que eu desconhecia, porque finalmente comparei as fotografias reais com as imagens do filme (isto na minha cabeça porque como é obvio não é algo que seja preocupação da exposição). 

publicado por Gonçalo Cardoso Dias às 11:56
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Segunda-feira, 5 de Dezembro de 2011

Reservoir Dogs - Cães Danados

No sábado à noite resolvi ver o Reservoir Dogs, coisa que eu já me tinha prometido a mim mesmo que iria fazer há uns bons aninhos. Sempre tive a sensação que era uma falha minha não ter visto uma dos mais aclamados filmes de Quentin Tarantino, cheguei a uma conclusão engraçada e paradoxal. Ao mesmo tempo que eu acho que este filme é absolutamente brilhante e fantástico, também me parece ser banal e nada de fabuloso. Confusos? Eu que estou a escrever, e a pensar nisto, estou um pouco, mas aqui vai o meu melhor para explicar. 

Para tudo há um contexto e uma época. De facto se eu tivesse visto este filme em 1992 (tinha eu 11 anos), quando saiu, ou algures durante os anos seguintes, seria um filme que, provavelmente, marcaria toda a minha visão do cinema. Mas não vi.

Segui o meu caminho enquanto espectador de cinema, houve outros filmes que me marcaram, alguns deles do Tarantino e tudo, e agora que, em pleno final de 2011, o vi sinto que nada nele é novo, que já o tinha visto noutras formas, algumas delas melhores, outras piores. 

Talvez esta sensação seja um atestado à qualidade do filme, porque se tive essa sensação significa que os outros foram buscar inspiração a este, pode também simplesmente significar que é um argumento previsível, e que rapidamente se juntam as peças todas. Apesar disso acabar por interessar pouco, é um filme que vive quase que exclusivamente das prestações dos seus actores (todos eles excelentes). 

Tem algumas cenas míticas, como eles a andarem na rua, ou a conversa no café, ou a discussão sobre os nomes deles, e interessa ver pelo menos uma vez na vida, tenha sido na altura em que saiu, ou seja no futuro, e só isso faz com seja um filme de referência. Contudo não consegui deixar de sentir aquela pontinha de desilusão.

Finalmente vi o Reservoir Dogs e não é tão fantástico e especial como eu esperava... Criar expectativas é lixado!

P.S.: Não consigo resistir a deixar esta música aqui, sempre gostei dela e tenho de admitir que fica bem, mas mesmo muito bem com este filme.

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publicado por Gonçalo Cardoso Dias às 20:35
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Se ele assim o diz...

...então começo a achar que o melhor é ir ali ao banco trocar os meus euros por doláres.

 

publicado por Gonçalo Cardoso Dias às 14:37
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The Ides of March

Na tarde deste Domingo o cenário numa das entradas do Corte Inglês onde estão afixados os cartazes dos filmes em exibição era (mais coisa menos coisa) este:

- Olha está cá os Idos de Março!

- Sim, mas já me disseram que era bom para ver na televisão.

- Mas preferes outro?

- Epa na minha lista tinha este, este e este. 

- Ah mas os Idos de Março também está na tua lista e tem o Ryan Gosling!

Escusado será dizer que lá fui eu ver os Idos de Março...

A minha falta de entusiasmo para ir ver este filme devia-se única e exclusivamente ao que disseram sobre o mesmo, especialmente tendo em conta que quem me disse adora (tal como eu) este tipo de enredos, porque de resto tudo aqui tinha os ingredientes certos para correr bem.

Filme realizado por George Clooney, que, sem deslumbrar, faz sempre filmes bons. Os actores são excelentes, começando no próprio George Clooney, passando por Paul Giamatti, Philip Seymour Hoffman, Ryan Gosling (sim, ele não é apenas eyecandy feminino, o homem até é bom actor), Evan Rachel Wood, etc... (apesar deste etc ter actores muito bons acabam por não ter um papel assim tão relevante no filme)

Portanto este filme dependia essencialmente do argumento. Ora o argumento não é mau contudo tem um problema gigantesco! E esse problema durou de 1999 até 2006 na forma de uma série de televisão chamada The West Wing (Homens do Presidente cá em Portugal).

Esta é apenas uma das series mais geniais alguma vez feita, especialmente para quem gosta de intriga política e perceber como funcionam os bastidores das campanhas políticas ou os bastidores da governação. Ou seja, esta série acabou por se tornar um problema para todo e qualquer filme de intriga política que dependa do enredo apenas porque impôs uma fasquia demasiado elevada.

Assim sendo, apesar do argumento não ser horrivelmente mau, e a intriga estar construída de uma forma sólida (o que também pode ser explicado no facto do argumento ser baseado numa peça de teatro), acaba por não ser assim nada de fantástico ou de memorável. Tem como ponto positivo, diria mesmo que extremamente positivo porque ele cumpre o papel na perfeição, a evolução da personagem de Ryan Gosling, mas ao contrário do que o público feminino possa pensar só isto não justifica o bilhete de cinema. 

publicado por Gonçalo Cardoso Dias às 11:00
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Domingo, 4 de Dezembro de 2011

2 dias + 40 bandas + 10 salas = [by Susana Gomes]*

Aconteceu, nos dias 2 e 3 de Dezembro, o festival Vodafone Mexefest.

Depois do Super Bock em Stock, Lisboa voltou a ter um festival de Inverno!

E porque se tratou de um festival peculiar, distinguimos aqui o que tornou este festival diferente de todos os outros, sem deixar de ser um festival:

  • Mais centro de Lisboa que isto, é impossível! Em plena Avenida de Liberdade, com uma série de salas, a uma distância apetecível. E com auxílio de uma ponte construída para o evento.
  • Cacau quente e castanhas em vez de imperiais! Sim, haviam "Choco Mans" a dar cacau quente, em vez de "Super Mans" a vender cerveja!
  • Ver e ouvir concertos em salas que nunca se imaginaria. Estação de Metro?! Autocarros?! Igrejas?!
  • Trabalho de casa prévio, para se escolher quais os concertos que se queria ver, pois haviam concertos em simultâneo nas diversas salas.
  • Um preço não muito agradável de 40€, mas que não impediu de ficar esgotado.

 

E como não dava para ver tudo, houve necessidade de se estabelecer preferências e organizar calendário, estabelecendo a máxima de que James Blake seria imperdível. E não é que foi?!

Um enorme destaque para o puto de 23 anos, que lotou e envolveu o Tivoli de cumplicidade e admiração.

*[Como não deu para ir ao Mexefest resolvi pedir à Susana Gomes do lisboa de bolso para escrever algo sobre o Mexefest, e ela foi uma querida e aceitou! Portanto fica aqui aberto um precedente no Pato Patifório que é sem dúvida a repetir!]

 

publicado por Gonçalo Cardoso Dias às 13:49
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Sábado, 3 de Dezembro de 2011

Puss in Boots a.k.a. Gato das Botas

Ah pois é! Chega a época natalícia e começam a estrear filmes de animação a torto e a direito, este ano não é excepção. No meio desta fornada está o muito publicitado e ansiado Gatos das botas em toda a glória tridimensional agora na moda nos cinemas. Para que fique esclarecido eu não gosto desta moda! E bem que a podiam enfiar toda n... bom vou parar com as descrições por aqui que isto é blog para toda a família!

Concentrando-me no filme. 

Quando lançaram o Shrek 2 acho que ninguém tinha a noção do sucesso que o Gato das botas ia ser, mas honra lhes seja feita, cedo se aperceberam, e cedo começaram a surgir os rumores de um filme em torno deste personagem. E aqui começa o problema deste filme.

Shrek veio de alguma forma elevar a fasquia dos argumentos dos filmes de animação, já não são exclusivamente para miúdos, há lá coisas que só os pais (ou os avós e tios) é que vão apanhar, isso aliado a tanta ansiedade criada, tanta expectativa gerada, fizeram que este filme por muito bom que seja fique sempre um bocadinho aquém do esperado.

Atenção! Isto não significa que o filme seja mau, porque não é!

Tenho que dizer que é bem construído, com piadas muito bem conseguidas, onde utilizam o universo felino e toda a cena hispano-americana trazida por António Banderas ao Gato das botas e foram buscar a Salma Hayek que veio complementar isto ainda mais. Os desenhos são do estilo Shrek como era suposto e a utilização do 3d é bem feita e incorporada no filme. (o que quero dizer com isto é que eles não inventaram umas porcarias para andar ali a flutuar só porque sim) Contudo, não há ali nada de novo ou de uma qualidade de argumento que seja algo por demais, e é uma pena porque este personagem pedia um pouquinho mais. Em tempos não tão longíquos dizia-se que "lhe falta um bocadinho assim".

Forçando-me a enfrentar o momento da verdade, tenho de dizer que gostei bastante de ter visto o Gato das botas no cinema, e não me enjeito nada de o rever, mas não é um filme que me fique na memória como sendo algo de fenomenal. 

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publicado por Gonçalo Cardoso Dias às 21:03
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Sexta-feira, 2 de Dezembro de 2011

Space Battleship Yamato, o filme!

Ontem vi algo que estou quase há um ano para ver, o filme de Space Battleship Yamato! E há que dizê-lo, o filme é muito bom! Claro que não ganha prémios, nem é pseudo-intelectual, mas é divertido e consegue encapsular o espírito de uma série de culto, com 26 episódios, em 131 minutos! Uma das únicas coisas que faltou foi mesmo esta música (sim, eu sei que não é a coisa mais actual do mundo mas ver Yamato sem ela não é a mesma coisa):

Ok! De regresso ao filme. Houve três coisas que me atraíram no trailer:

1) a história ser de um dos anime mais marcantes de sempre - tenho de admitir que não me recordava da história toda, ainda não me lembro de todos os pormenores, portanto não sou a pessoa indicada para dizer que falta lá o sucedido no episódio 16, minuto 10. Contudo lembro-me perfeitamente do espírito que emanava da série, todo ele demonstrativo de uma mentalidade muito japonesa (pelo menos em anime) em redor do sacrifício e camaradagem, e se há coisa que não se pode acusar este filme é de falhar nesse departamento. Todo o argumento é em redor de sacrifício e como lidar com ele. 

2) a caracterização das personagens - Só posso dizer que o estilo do anime dos anos 70 está todo lá, de uma forma bem cuidada. E não falo apenas nos fatos, mas também nos penteados e algumas cenas onde os cabelos andam por lá a esvoaçar. 

3) os efeitos especiais - Pois aqui é onde eu fico um pouco mais dividido com a coisa. No trailer vemos a parte das batalhas espaciais, e essas estão simplesmente fabulosas! Mesmo a parte passada na Terra, os efeitos estão bem feitos e enchem-me as medidas. Contudo há lá umas batalhas menos espaciais que chegam a roçar o limite do mauzinho. 

Em suma, não é um filme para tecer grandes questões filosófica, apesar de ser perfeitamente possível se uma pessoa quiser, mas diverte se (e só se) gostarmos da mentalidade japonesa, porque este é, na sua essência, um filme japonês feito para japoneses. Mal comparando é como se de repente alguém quisesse fazer um filme do Duarte e Companhia, o mais provável é que os portugueses nascidos em finais de 70/inicio dos anos 80 iriam compreender as referências e o modo de pensar que justificava aquele filme, mas o resto do mundo teria que querer compreender, e isso às vezes é o mais complicado.

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publicado por Gonçalo Cardoso Dias às 12:29
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Quinta-feira, 1 de Dezembro de 2011

Apenas porque me apeteceu partilhar a coisa. (2)

Ontem no concerto de A Jigsaw acabei o diário gráfico com que estava, portanto e apenas porque me apeteceu partilhar a coisa, ficam aqui alguns dos desenhos que estão nesse caderno. A ordem é a que está no diário, e datas é algo que não consigo dizer. 

Devo dizer que a ideia por detrás do diário gráfico é idêntica ao que se passa aqui no Pato Patifório, fazer apenas o que me apetece, às vezes as coisas correm bem, outras nem por isso, o que interessa é ir fazendo e gostar de ir fazendo!
publicado por Gonçalo Cardoso Dias às 12:18
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A Jigsaw na FNAC Colombo ou como se encontram bandas portuguesas completamente por acaso!

A história já começa a ficar demasiado rotineira para ser contada. Planos feitos, planos alterados, um tempo livre que não estava à espera, um plano alternativo de ultima hora, e estar no sitio certo à hora certa sem saber nem como nem porquê. Hoje essa hoje certa foram as 22 horas e o sítio FNAC Colombo. 
Pela quantidade de gente que deambulava pelos corredores da FNAC podia-se sentir que já estamos quase no Natal, contudo o auditório estava mais ou menos vazio. Ora eu já assisti aquele auditório cheio por tudo e mais alguma coisa, portanto estava completamente espantado em como é que não estava mais gente a ver aquele fantástico concerto! A meio a coisa lá se compôs um pouco, contudo para a qualidade apresentada não estava lá gente suficiente. 
Como é que eu posso dizer isto sem dizer as coisas do costume?... Eu não sou muito de gostar de uma banda ao primeiro som que emitem, posso até estar numa de ouvir e estar na boa sem realmente apreciar, contudo com Jigsaw fiquei logo preso neles. 
Continuo-o por esta altura sem saber muito sobre eles. Sei que são três, João Rui, Susana Ribeiro e Jorri, que tocam diversos instrumentos e que tem uma sonoridade de que eu gosto imenso, ao ponto de quando acabaram o concerto, 40 e tal minutos depois, eu ter comprado a minha cópia de Drunken Sailors and Happy Pirates (há que apoiar o que é nacional e bom), vir no carro a ouvir o CD e chegar a casa e continuar a ouvir. 
O som deles, apesar de ser excelente, não é inteiramente original, e gerou um pequeno diferendo intergeracional entre mim e a minha mãe. A ela o som deles, especialmente os acordes iniciais das músicas, faz-lhe lembrar Leonard Cohen. A mim a voz dele, e toda a sonoridade de conjunto, faz-me lembrar Nick Cave. Quando a discussão sobre quem é que eles fazem lembrar está ao nível...

publicado por Gonçalo Cardoso Dias às 00:47
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