É um bocado impossivel não ser atingido pela morte do Steve Jobs, especialmente quando começamos a pensar no que é a vida, na maneira como é curta, e como é possivel alguem que não tenha medo de dar um passo em frente e arriscar mudar tudo. Lembrei-me desta música, e como Jim Henson, numa àrea completamente diferente, conseguiu o mesmo, tendo ambos partido cedo demais na minha perspectiva.
Grande parte do que se passa na nossa vida é marcado por violência, por exemplo um nascimento não deixa de ser um momento lindo, contudo é de uma violência esgotante para a mãe (pelo esforço) e para o bebé (por estar num sitio seguro e confortável e de repente é lançado cá para fora... para as féras). Depois disso tratam de nós, e o efeito violento torna-se a sentir quando começamos a crescer, tudo se começa a desenvolver, especialmente a nossa consciência e começamos a interagir com o mundo. Claro que interagir com o mundo não é algo simples e fácil, batemos contra coisas, percebemos da pior forma o que é a lei da gravidade, na sua maioria dos casos magoamo-nos bastante e vamos aprendendo. Apesar das dores físicas, esta acaba por ser o tipo de violência com o qual é (normalmente) mais simples de lidar.
Para complicar as coisas um pouco a coisa não para ai. Não! Só começa ai. Descobrimos a amizade, o amor, a ilusão, todas essas coisas boas que não deixam ser violentas, mas também conhecemos a decepção, o não sermos correspondidos, a desilusão, todas essas coisas menos boas que enfim. E único método que temos para apender tudo isso é o mesmo que tinhamos anos, experimentando, batendo contra as paredes, magoando-nos.
Agora vem a parte engraçada que é como lidamos com isto. Até hoje acho que isto se pode dividir em dois extremos (existindo como é óbvio toda a panóplia de possibilidades entre eles), o extremo que cedo ao medo de nos magoarmos e portanto criar todo o tipo de barreiras e distâncias e o extremo que abraça essa dor chegando mesmo a procurá-la. Seja como for eventualmente todos nos magoamos e tiramos dai um ensinamento, a questão é o que fazemos com ele, especialmente quando não gostamos da lição? Fazemos como o Peter Pan e recusamo-nos a crescer? Ou tentamos imbuir esse conhecimento em nós, especialmente quando não gostamos da pessoa que nos vamos tornar com ele?
É que há muito que se lhe diga ao viver numa doce ilusão, especialmente quando sabemos que não é real.
Eu tenho tendência a esperar sempre o melhor das pessoas. Sei que não é assim que acontece até porque sou confrotado com provas disso bastantes vezes, contudo como seria o mundo se todos esperasse-mos e nos comportássemos sempre no nosso melhor? Portanto será que eu devia imbuir este ensinamento em mim ou continuar a acreditar nas pessoas e no seu potêncial? Por enquanto vou acreditando, mas caramba, às vezes é dificil.
Esta é daquelas recomendações que se fazem sem saber explicar muito bem. É mais uma serie no formato do costume, advogado muito importante numa firma, com o ambiente de 100 cães a um osso, que às tantas é obrigado a escolher um assistente, e através de portas e travessas acaba por ficar com um "génio com defeito" nas mãos. Então porquê recomendar, certo?
Para ser honesto tenho dificuldade em responder a essa pergunta de uma forma simples e directa, é que sem haver nada de extremamente inovador é uma série que prende desde o primeiro episódio. Ok as miúdas giras espalhadas pela serie ajudam bastante (e como é bom ver a Sarah Rafferty). Entra directamente para aquela categoria "duvido que ganhe um emmy, mas gosto".
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