Sexta-feira, 30 de Setembro de 2011

Coisinhas boas: Projecto Amelie

Meio desgrenhado e acabado de acordar dou com uma partilha de foto no facebook extremamente interessante: 

Projecto Amelie

Quem não se lembra dessa fabulosa personagem Amelie Poulain e da maneira como ela fazendo pequenas coisas (a melhor para mim continua a ser o gnomo viajante) que muda a vida das pessoas? 

Ora bem, aqui tenta-se fazer exactamente o mesmo, pequenos gestos, com o objectivo de fazer alguém sorrir, seja alguém que usa o multibanco ou o sr da emel que anda todos os dias a multar gente e a ouvir de tudo por simplesmente levar a cabo um trabalho que todos odeiam. 

 

Fica aqui a imagem que me levou aquele pequeno canto do facebook.

publicado por Gonçalo Cardoso Dias às 09:18
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Quarta-feira, 28 de Setembro de 2011

A caminho de casa 3.0

 

Aqui estou eu
Sou uma folha de papel vazia
Pequenas coisas
Pequenos pontos
Vão me mostrando o caminho

Às vezes aqui faz frio
Às vezes eu fico imóvel
Pairando no Vazio
As vezes aqui faz frio

Sei que me esperas
Não sei se vou lá chegar
Tenho coisas p'ra fazer
Tenho vidas para a acompanhar

Às vezes lá faz mais frio
Às vezes eu fico imóvel
Pairando no vazio
No perfeito vazio
Às vezes lá faz mais frio

(lá fora faz tanto frio)

Bem-vindos a minha casa
Ao meu lar mais profundo
De onde saio por vezes
Para conquistar o mundo

Às vezes tu tens mais frio
Às vezes eu fico imóvel
Pairando no vazio
No perfeito vazio
Às vezes lá faz mais frio
No teu peito vazio

publicado por Gonçalo Cardoso Dias às 09:35
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Segunda-feira, 26 de Setembro de 2011

Nos últimos dias...

...houve muita a coisa a decorrer. Arte, copos, cinema, series, jogos, porto vs Benfica, etc. 

Algumas novidades em breve! (oh a expectativa, ou então não)

Até lá... que tal musica?

 

 

publicado por Gonçalo Cardoso Dias às 10:23
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Sábado, 24 de Setembro de 2011

A caminho de casa 2.0

 

This is me with another nervous breakdown
My pressure dropped, this body went with it
Memory fails, I'm feeling claustrophobic
I scream my silent pain in this big plain
There's no one here
Tell me who is there now
Who is there with you

I'm taking no calls unless it's her voice
I'm seeing no one unless it's her
I open the mailbox every hour
Maybe I'll hit the postman
I want to hear some love words
But not it that dyslexic voice
No I won't tear apart for you
But I was given no choice

I guess I was trying to keep me alive
But once I was dead there was nothing to do beside
Picking me up and lying me down
Waiting for some angel
To wake me and say to me
"Hello. Don't be scared. I want you to know, you're not dead."

Kiss me, is this a dream?
Should I believe it?
Please promise to me that I'm not going to get hurt this time.

Am I too good for you, am I just paranoid?
Should I clinical ou should I speak louder?
Maybe I should close my eyes for years
And wait for the strongest feeling
Out of all of the feelings
to raise
from
you.

Am I real? Are you real? Is this real? What's real?
Am I real? Are you real? Is this real?

Tell me, what's real?

publicado por Gonçalo Cardoso Dias às 02:48
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Sexta-feira, 23 de Setembro de 2011

The men who stare at goats

Quando vi o trailer fiquei naquele estado de "eu tenho de ver isto dê lá por onde der". E depois, como tantas vezes me acontece quando fico nesse estado, por acaso não o cheguei a ver no cinema, e ainda bem. 

A história é sobre Bob Wilton (jornalista que vai para o Iraque cobrir a guerra) e Lyn Cassidy (veterano do exercito que se dedica à venda de... qualquer coisa não muito importante para a história). Durante uma reportagem Bob fica a saber de uma unidade especial do exercito inteiramente dedicada a tudo o que é psiquico, e depois por acaso descobre Lyn e a partir dai há duas histórias, o percurso de Lyn na unidade especial do exercito e a aventura deles. 

À partida "The men who stare at goats" tem tudo para dar certo, boa música, excelentes actores - Jeff Bridges, George Clooney, Kevin Spacey, Ewan McGregor - que estão em bom nível, uma unidade hippie no exército americano, cabras, uma história com elementos muito interessantes e que ainda por cima é baseada em factos reais, comédia, mas então o que falhou?

É aqui que eu acho que o tipo que fez o trailer é muito bom. Quando vejo o trailer há ritmo, as coisas acontecem sem me dar hipótese de não ficar curioso sobre o que vem a seguir. Contudo o filme nem por isso. Há uma falha grave ao nivel de ritmo, passa-se tudo de uma forma demasiado lenta para o filme que é, e isso acaba por fazer com que um filme que podia ser excelente passe a ser apenas mais um filme. O que é uma pena.

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publicado por Gonçalo Cardoso Dias às 10:26
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Quarta-feira, 21 de Setembro de 2011

Midnight in Paris

Desde que se retirou da frente da câmera que sinto que falta algo nos filmes de Woddy Allen, achando mesmo que alguns deles roçaram o mauzinho. Claro que o roçar o mauzinho do dele é muito melhor do que o bom de outros realizadores mas isso é outra questão. 

Midnight in Paris não conta com o realizador como actor, contudo conta com um Owen Wilson que me surpreendeu, todos os tiques, jeitos, gaguez, maneira de vestir, estava exactamente no sítio certo, na hora certa, dando a sensação que não é Owen Wilson que está a representar mas sim Woddy Allen!

Isto para mim assume alguma importância pela maneira como vejo os filmes dele. Para mim Woddy Allen, sempre representou o mesmo personagem masculino que era ele próprio, e isso é a marca dele, coisa de que se afastou um pouco quando resolveu sair da frente das câmeras. Parece que se perdeu um pouco e agora reencontrou-se. 

Não quero entrar muito nisto, mas a história é sobre um casal noivo que se encontra em Paris a acompanhar os pais dela em negócios, ele em busca de inspiração para o seu romance, ela em "shoping mode", no meio disso muitos pontos de vista diferentes e alguma magia característica à cidade de Paris.  

Boa fotografia, bons actores, a banda sonora ideal tudo ingredientes do costume e que tornam este filme num daqueles filmes a não perder este ano.

Midnight in Paris é um regresso em grande, para mim foi como se tivesse encontrado um amigo à muito desencontrado. Ai que saudades que eu tinha de ver um filme do Woody Allen que fosse um filme do Woody Allen!

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publicado por Gonçalo Cardoso Dias às 23:07
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Terça-feira, 20 de Setembro de 2011

Café Saudade

 

 

 

O Café Saudade é o regresso a casa, na viagem que não sabiamos que estavamos a fazer. 

Era com esta frase que eu planeava acabar este texto, contudo quando não se sabe o principio mais vale começar com o fim. Talvez devesse ter dito que Sintra é de facto um lugar fantástico, porque consegue reunir em si muitos elementos que as pessoas adoram visitar e que tem aquela magia que muito poucos sitios conseguem ter. Que há cantos e cantinhos, recantos de memórias que nos fazem sentir... nem sei bem explicar como nos fazem sentir, mas que nos atraem e nos prendem o coração. E é assim que se pode explicar a existência do Café Saudade. 

 

Esse amor, esse carinho, é palpável em todos os pequenos pormenores espalhados, sente-se no sorriso e boa disposição de quem lá trabalha, degusta-se nas iguarias que servem, sempre num tom bem nacional, bem português, saido directamente dos nossos sabores, dos nossos cheiros, das nossas memórias.

Frases como "lá casa tenho daquelas cadeiras que já vieram de casa dos meus avós" ou "a minha mãe tem uma travessa igualzinha" ou "já não via destas chávenas desde pequenino" são ditas e reditas, comuns, existindo uma partilha nostalgica de recordações. 

 

 Quando falo do tom bem nacional quero dizer que não se trata do sentimento do "Nacional é bom" só porque é nacional, vai bem mais longe que isso, trata-se de assumir as coisas boas que temos, o saber estar, o saber receber, o saber apreciar o momento, a nostalgia, a saudade, tudo coisas que nos definem enquanto portugueses por muito que teimemos que não.

Trata-se sobretudo de estar em paz conosco coisa que ultimamente temos tido alguma dificuldade em fazer. E é por isso. É por isso que o Café Saudade transmite essa sensação de regresso a casa, de regresso às origens, nesta viagem atribulada que sempre fomos pioneiros em fazer. 

publicado por Gonçalo Cardoso Dias às 13:57
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Segunda-feira, 19 de Setembro de 2011

Morreste-me...

... é o nome de um conto de José Luis Peixoto, mas bem que podia ser uma expressão, um inicio de conversa de quem fica para quem parte. 

 

"- Morreste-me e eu sinto a tua falta."

 

Ontem fui a mais um funeral. Já parei de os contar. Foi tudo o que se pode esperar de um funeral de alguém que partiu demasiado novo, de uma forma repentina e inesperada. Familiares e amigos completamente chocados e destroçados, muitas lágrimas, muitos gritos, muitos murmúrios, muita raiva contida dirigida a um mundo, um destino (por ventura a um deus?) que permite que coisas destas aconteçam, e apesar de tudo isto... muito amor, muita união, e na minha cabeça muita música das minhas recordações com ela. 

 

"- Morreste-me e estou à espera de te ver chegar."

 

No cemitério já depois dos rituais, muitas lágrimas, muito pranto, e comecei a pensar... por quem choramos nós na morte? Pela pessoa que faleceu, ou pelo vazio que ficou dentro de nós? Por todas as esperanças, expectativas, rotinas, brincadeiras, carinhos, pequenos maneirismos, pequenos pormenores que depositámos naquela pessoa e que simplesmente vão deixar de existir dai para a frente?

Faz-me mais sentido pensar que choramos por nós, que ficamos e temos de lidar com a falta daquela pessoa na nossa vida. Pode ser uma visão quase que limitada, quase que instintiva, egocêntrica mesmo. Mas no fim das contas nada consegue ser mais pessoal e centrado no eu do que a morte.

 

"- Morreste-me... apenas morreste-me."

publicado por Gonçalo Cardoso Dias às 12:33
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Sábado, 17 de Setembro de 2011

Rubber

Encontrei por acaso a pagina deste filme enquanto estava a ver o programa das salas de cinema, e pelo que li fiquei intrigado. Como não ficar intrigado por um pneu "sociopata e misantropo", chamado Robert, que faz explodir cabeças de pessoas? 

E desde esse dia encontrei referências a este filme, ou o próprio, um pouco por todo o lado, desde cartazes na rua, a andar pela FNAC e o DVD estar em exibição. Portanto como é óbvio tive que o ver.

Curiosamente não posso dizer que tenha gostado. Como de costume consigo arranjar alguns pontos positivos, especialmente se começar a olhar para o filme do ponto de vista pseudo-intelectual, e começar a pensar em filosofias mais ou menos baratas, mas no geral achei muito fraco. Claro que tem o potencial de vir a ser recomendado nas escolas de cinema portuguesas, como... sei lá como, mas só este facto já quer dizer qualquer coisa.

 

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publicado por Gonçalo Cardoso Dias às 09:26
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Sexta-feira, 16 de Setembro de 2011

Looking for Eric

Numa semana em que fui ao estádio ver o Benfica contra o Manchester United dei  por mim a ver um filme com aquele que terá sido uma das maiores estrelas desse clube inglês, o grande Eric Cantona!
Looking for Eric é sobre Eric Bishop, um carteiro cuja vida vai de mal a pior, essencialmente porque perdeu as rédeas, porque deixou de se importar. Acontecimentos levam a que ele comece a alucinar com aquele que considera ser o maior jogador de futebol de sempre, Eric Cantona, e este age como um mentor/conselheiro/amigo imaginário que o ajuda a dar a volta à sua vida. 

No meio disto há carteiros, o amor da vida de Eric Bishop, a relação com os filhos da sua segunda mulher (que foi-se embora para parte incerta), mafiosos, o amor ao Machester United e grandes laços de amizade.

Não vou dizer que é um "must see" mas digo, sem qualquer problema, que é um filme divertido e que dá aquela sensação de esperança de que há maneira para resolver as situações mais sombrias, às vezes tem é de se pensar "out of the box". E vale a pena ver nem que seja só pelo Eric Cantona!

(sim, sim este momento já estava no trailer, mas vale a pena rever!)

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publicado por Gonçalo Cardoso Dias às 00:55
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