Já quase que nem me lembro quando foi a ultima vez que escrevi sobre cinema, mas também não interessa, porque se há filme sobre o qual vale a pena escrever é este.
Agora apresenta-se o desafio de sempre que se escreve sobre cinema (na realidade sobre qualquer tema) "como passar para um texto coerente o que nos vai na mente?", neste caso torna-se ainda mais complicado, portanto desde já as minhas desculpas por qualquer salto de lógica.
Este é daqueles casos que me mete a pensar sobre o que é cinema e qual é a função do cinema, mas não de uma forma que me deixe irritado ou desapontado bem pelo contrário. É um filme que apesar de tudo o que li me apanhou completamente de surpresa. Começa com uma narrativa mais ou menos simples, em que os personagens começam a ser definidos e começa-se a sentir as ligações entre eles, até que de repente o Sr. Malick decide que não, uma narrativa a contar uma história seria algo demasiado simples, que afloraria demasiado superficialmente o que se estava a passar e começa ali um tratado visual de filosofia que é algo do outro mundo. Às tantas parece que se lembra que tinha uma história para contar, mas não o faz de um modo simples, envolve duas fases temporais da vida do mesmo personagem (a pre-adolescência e a vida adulta) e no meio disso lá somos assaltados por pensamentos e "mundos de sonho" (se é que são realmente isto, mas acho que esta é a melhor expressão) todos eles com uma simbologia que me fez pensar e repensar tudo o que vi e ouvi. E aqui tenho de aproveitar a deixa para dizer que este é um filme lindo, tudo o que é captado pela câmara é extremamente cuidado e bonito, acompanhado por uma banda sonora que, para quem gosta de música clássica, é sublime.
Normalmente não gosto de filmes pseudo-intelectuais, mas o que dizer quando o filme ultrapassa essa barreira e é mesmo intelectual? E será que esta questão realmente interessa?
Enfim... as minhas conclusões são que "The Tree of Life" não deixa ninguém indiferente, deixou-me com um misto de angústia e paz, muita inquietação e uma vontade enorme de o rever. E nem me atrevo a tentar classificar este filme.
Conheci os Pontos Negros quando lançaram o seu álbum "magnifico material inútil" em 2008, e de alguma forma aquelas músicas marcaram um ano algo complicado, portanto sem querer fechei-os numa caixinha e nunca mais voltei a pensar neles. Até que de repente esta semana através da intervenção de amigos dou por mim no Music Box a assistir a um concerto deles. A vida tem destas coisas.
Em parte senti que estava a encontrar amigos que já não via ao tempo, não tivessem começado a abrir com a "conto de fadas de Sintra a Lisboa". De alguma forma através disto impuseram um ritmo elevadíssimo que se manteve durante todo o concerto, passando pelas músicas que os tornaram conhecidos e aproveitando para introduzir músicas novas do seu novo álbum que a julgar pelo que ouvi e li por ai deve estar mesmo ai a aparecer.
E agora perguntam vocês o que é que faz aqui a música "Tão lindo" dos Diabo na cruz? Simples! Este concerto teve dois convidados especiais um deles foi o Jorge Cruz, vocalista dos diabo na cruz, e foi um dos pontos altos da noite! A agressividade melodiosa das guitarras, uma ligação imediata do público com a canção, e uma entrega (sempre a entrega) de quem tava no palco completamente fora de tudo o que seria de esperar!
Ao que leva a outro ponto alto da noite. A música ideal para dedicar a alguém especial (sim, eu escrevi mesmo este cliché gigantesco). Os Pontos negros fizeram a sua versão de "Esta balada que te dou" (originalmente de Armando Gama) com a participação especial de Camané, que elevou a música a outro nível (infelizmente enquanto escrevo isto não está disponível no youtube...).
Agora vem a parte complicada de encerrar este texto sem repetir os elogios que fui fazendo ao longo deste texto, o que é bastante difícil visto serem muitos. Acho que o melhor que posso dizer é que foi um concerto que fica na memória e espero que venham mais como este. Assim vale a pena. :)
Mantinham-se os planos habituais.
Primeiro ir para o treino, e depois de muito transpirar ir calmamente ter com amigos e dedicar-me a esse elevado desporto que é o snooker. Como é óbvio as coisas não correram exactamente assim.
Tudo começou com uma singela mensagem a desafiar-me para ir a um concerto de M. Ward na aula magna e em menos de nada todos os planos tinham mudado e a correria começava, primeiro a ir para o treino, depois a voltar, tomar banho, comer qualquer coisa, voar para apanhar mais gente e voar para chegar a uma hora minimamente decente ao concerto de um senhor que até aquela fatídica sms não conhecia de lado nenhum. Nem sequer da tropa!
Chegado à aula magna e morto o vicio do tabaco por quem de direito, lá entrámos na sala sempre quente e abafada a tempo de assistir às ultimas 3 músicas do número de abertura, um senhor português a cantar em inglês, armado com a sua guitarra, uma voz que até achei bastante boa e com uma história por de trás de cada música que apresentava. (Ainda tenho de descobrir quem era ele.)
Depois um curto intervalo para refrescar porque a sala (e outra vez o vicio de quem o tem) assim obrigavam, várias coisas foram discutidas neste intervalo entre as quais o concerto que nos estava a levar lá (até porque não era o único que não o conhecia), nada do que foi dito naquela conversa me preparou para o que veio a seguir.
Outra vez no ambiente abafado da aula magna entra um homem em palco, a palavra que me surge é normal, era um homem normal, a pegar numa guitarra normal, mas assim que as notas começaram a invadir o vazio o homem, nem a sua guitarra, podiam ser descritos como normais. Os fotógrafos corriam para junto de palco onde ele com a maior das naturalidades assumia a postura de estrela de rock, de guitarra na mão, brevemente lembrei-me que há posturas que se assumem só mesmo pela fotografia.
Acho que todos os concertos são um pouco assim, ou se não são deviam, assumir o propósito de entreter os espectadores, de os fazer felizes, de os fazer sentir um pouco mais chegados ao artista e às suas músicas, e foi precisamente isso que M. Ward conseguiu atingir usando apenas uma guitarra, uma harmónica, um piano e uma pedaleira para dar efeitos à guitarra que teimava em não colaborar, mas até isso fez com que fosse criada mais empatia.
Arrisco-me a dizer (armado em critico) que foi um concerto muito intimista, e que dei o meu tempo bem empregue, até porque agora tenho mais um músico para descobrir.
Por isto tudo tenho de agradecer à Guida e ao Ricardo. Eles sabem porquê! ;)
Yes I understand that every life must end, aw huh,..
As we sit alone, I know someday we must go, aw huh,..
I’m a lucky man to count on both hands
The ones I love,..
Some folks just have one,
Others they got none, aw huh,..
Stay with me,..
Let’s just breathe.
Practiced are my sins,
Never gonna let me win, aw huh,..
Under everything, just another human being, aw huh,..
Yeh, I don’t wanna hurt, there’s so much in this world
To make me bleed.
Stay with me,..
You’re all I see.
Did I say that I need you?
Did I say that I want you?
Oh, if I didn’t now I’m a fool you see,..
No one knows this more than me.
As I come clean.
I wonder everyday
as I look upon your face, aw huh,..
Everything you gave
And nothing you would take, aw huh,..
Nothing you would take,..
Everything you gave.
Did I say that I need you?
Oh, Did I say that I want you?
Oh, if I didn’t now I’m a fool you see,..
No one know this more than me.
As I come clean.
Nothing you would take,..
everything you gave.
Hold me till I die,..
Meet you on the other side.
Serei eu o único a achar que tentar comprar um telemóvel novo dá tanto trabalho que não compensa o esforço?
Ainda por cima nunca há um que faça tudo o que queremos e quando há é para preços perfeitamente idiotas.
A coisa é para 90 % do tempo so quero uma coisa que receba e faça chamadas e que receba e envie sms, contudo o tlm fazer coisas simples como ir à net ja me safou algumas situações. Portanto ter wi-fi é um plus muito apreciado, mas se a coisa se ficasse por aqui era fixe... Depois há aquelas coisas como o sistema operativo da coisa e as possibilidades que isso abre ou fecha. Depois espantam-se que eu demoro 3 séculos a comprar um aparelho infernal destes, ainda por cima nestas coisas da tecnologia mais vale estar quieto e esperar eternamente pelo próximo modelo, porque o próximo é que vai ser "muita bom pah".
Haja paciência!
Graças ao post do EstorilConferences, encontrei este vídeo que não só elucida ao Finlandeses o que realmente Portugal é.
Mas também dar-nos um novo alento perante esta crise económica, com factos desconhecidos para os próprios Portugueses!
Para quem não se lembra há uns anos havia um programa chamado "Acontece". Era um magazine cultural que para mim pecava sempre pelo facto de anunciar eventos que acabavam no dia em que o anunciavam. Pois bem eu vou cometer o mesmo pecado e vou escrever um pouco sobre as Conferências do Estoril no ultimo dia do evento.
A ideia é de juntar grandes pensadores mundiais, com uns quantos portugueses, e debater temas de interesse global.
Parece simples, aliás o conceito foi escrito numa frase simples, contudo estas conferências de simples não tem nada, basta olhar para o programa e percebe-se que a organização realizou um trabalho fantástico ao assegurar aqueles nomes e pelo que tenho acompanhado pelas emissões em streaming tudo está a correr extremamente bem, e recomenda-se que façam mais!
"Ok... afinal o que raio se passa aqui? E o que raio foi este tipo inventar desta vez?" podem estar vocês a perguntar-se. (pelo menos eu vou imaginar que sim, já imaginando que vocês existem!)
Bom primeiro tenho de dizer que eu não inventei nada, mas Astrid Klein e Mark Dytham inventaram em 2003 as Pecha Kucha nights. O objectivo era criar uma maneira fluida para jovens designers apresentarem os seus trabalhos e ideias de uma forma concisa e fluida. E as vezes estas ideias seguem os seus caminhos próprios e do seu local de nascimento em Roppongi (Tokyo) as Pecha Kucha nights foram-se repetindo um pouco por todo o mundo, e mais que isso foram-se associando a causas. Desta vez a causa é o Japão e sendo esta uma causa que me é querida eu tive que entrar em contacto com os organizadores do evento.
Como é que isto funciona?
Bom, cada um dos participantes tem 20 imagens que são projectadas 20 segundos cada, perfazendo um total de 6 minutos e 40 segundos de apresentação, quando acabada passa para o próximo e assim sucessivamente.
Para assistir paga-se?
Sim, 5 euros. Mas o que é interessante é o que acontece ao dinheiro. Neste caso como a causa é o Japão o dinheiro vai para os trabalhos de reconstrução do Japão feitos pela Architecture for Humanity e ArchiAid.
Caso, por alguma razão do destino, não tenham visto o poster a PKNL 10 vai acontecer na Fábrica Braço de Prata e começa às 21:30. Apareçam!
Vejam também o site da Pecha Kucha Night Lisbon!
Às vezes admiro-me como uma cultura como a da América(EUA) surpreende-me com estas pequenas vilas de pessoas que se reúnem com um propósito.
E confesso que gostaria de lá viver, viver com um propósito, a de melhorar a nossa própria arte.
Quer sejamos artistas ou artífices.
No Place Like Here: Marfa, Texas from Etsy on Vimeo.
Via SwissMiss
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