Estava um dia a andar e conversar com o meu pai pelas portas de Santo Antão, e vemos uma promoção de livros num alfarrabista ali localizado, e como é óbvio entramos para ver. (óbvio porque nesta família há uma certa estranha atracção pelo objecto livro, especialmente quando os preços são convidativos)
A maioria deles pouco ou nada me estavam a interessar, até porque a minha tara por livros é normalmente por livros novos (nada contra os antigos, até porque o preço dos livros novos normalmente é proibitivo, contudo há um certo cheiro característico nos livros novos que me lembra felicidade) mas no meio de tanta coisa que eles tinham descobri este volume de "The Anansi Boys", bem estimado, a um preço muito convidativo, e sendo do Neil Gayman... enfim decidi dar esse passo de o levar para casa.
Depois veio a vida, o tempo foi passando, e o livro permaneceu fechado, ora ao lado da minha cama ou numa prateleira. Até que, impulsionado pela leitura do "The Graveyard Book", resolvi agarrar nele e desatar a ler.
Não queria desenvolver muito sobre as personagens, nem dizer coisas que possam estragar a história, até porque quando penso nela acho que se podia resumir o que acontece em 5 linhas. Mas aqui vai... É a história de dois irmãos, filhos de um Deus (Anansi, a quem pertencem todas as histórias), cujas vidas não podiam ser mais diferentes (um todo muito conformista e desprovido de magia e o outro numa vida cheia de magia e loucura), que depois de anos de separação resolvem conhecer-se e passar algum tempo juntos, graças a esse processo, e a uma série de acontecimentos, acabam por descobrir as facetas diferentes das suas vidas.
Concluindo, gostei bastante, a personagens são cativantes, a história é muito bem tecida, com uma escrita fresca e descomplicada bem ao estilo do autor, e quando isso acontece resulta no facto de eu não conseguir pousar o livro enquanto não o acabar (a não ser que tivesse mesmo de ser).
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