Verde. Muito verde. Animado pelos cães, esquilos, pássaros e pessoas nos seus rituais matinais de masoquismo em prol de uma data de desculpas, seja a sua saúde, seja a sua a atracção física.
Os passos sucedem-se automaticamente apenas interrompidos pelo brilho do sol.
Não é bem dormência ou apatia, é aquele estado zen de quem acabou de acordar e ainda não tem nada para dizer ao mundo, querendo apenas apreciar os pequenos prazeres, os pequenos nadas, como o chilrear dos pássaros, a brisa que passa, os curtos intervalos de silêncio desta cacofonia harmoniosa.
A relva apresenta-se prazeirosa, preguiçosa, apetitosa, convidativa e começa a argumentar silenciosamente o ócio, aquele "dolce fare niente", que dificilmente é possível naquele dias.
Ai se não tivesse um destino, uma hora, um compromisso, uma rotina. Este era o pensamento mais sentido que lhe interrompia o vazio da sua mente.
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