De Exilado no Mundo a 29 de Março de 2011
E de que nos adianta saber estas coisas? O mundo está entregue à bicharada!
De Gonçalo Cardoso Dias a 29 de Março de 2011
Pessoalmente acho que conhecimento é poder.
E claro que neste caso trata-se apenas de um artigo de opinião e é dificil retirar toda a realidade de uma situação (a entrada do FMI num país), contudo acho que conhecer um ponto de vista sobre algo que estará iminente para nós faz de mim um cidadão mais informado.

Quanto ao estarmos entregues à bicharada, em parte até poderá ter razão, mas é preciso enfrentar as coisas de frente e assumir responsabilidades e aqui falo também de nós.
Veja-se o caso da Islândia onde também quiseram impor o FMI e o povo pura e simplesmente escolheu não deixar. Houve uma consciência e uma acção cívica que nós também podemos e devemos ter, de preferência de uma forma informada.
De Exilado no Mundo a 29 de Março de 2011
Concordo que a informação é uma arma importante. O grande problema é que o povo português não a absorve devidamente. Deixam de votar no PS e vão em massa votar no PSD, ignorando que as orientações políticas (e os vícios!) serão essencialmente as mesmas. Não há voto de ruptura neste país!
De Gonçalo Cardoso Dias a 29 de Março de 2011
Mas o que é um voto de ruptura?
Bloco de Esquerda? PC? São todos exactamente a mesma coisa. Nenhum deles realmente aplica a ideologia que advoga e tão pouco acredita minimamente nela.
O CDS-PP nesse aspecto sempre é um pouco mais coerente, mas temos que admitir que não é propriamente um partido de ruptura.
Mais do que um voto de ruptura é preciso é participação da população na vida política portuguesa, e não só no direito de voto, mas em manifestações, ou acções políticas mais simples.
De Exilado no Mundo a 29 de Março de 2011
"Bloco de Esquerda? PC? São todos exactamente a mesma coisa. Nenhum deles realmente aplica a ideologia que advoga e tão pouco acredita minimamente nela".

Com que dados profere essa afirmação? Que experiência o permite concluir isso?

"O CDS-PP nesse aspecto sempre é um pouco mais coerente, mas temos que admitir que não é propriamente um partido de ruptura".

Que fez o PP quando esteve no governo de acordo com o que apregoou nas feiras que percorreu?

Mas o que pretendia dizer com voto de ruptura, é qualquer voto que não seja em PS + PSD. Essencialmente só esses nos governaram no pós 25 de Abril!
De Gonçalo Cardoso Dias a 29 de Março de 2011
"Com que dados profere essa afirmação? Que experiência o permite concluir isso?"

Profiro esta afirmação baseada na minha experiência e na minha observação.
BE conheço várias pessoas que fundaram o partido e que foram simplesmente postas de parte quando já não interessava, já para não falar do que se tem passado ultimamente no interior do BE, e aqui não acho q seja eu a melhor pessoa para falar, mas sugiro que se informe e converse com pessoas que pertencem ao BE para ver as conversas que se geram.
PC, também teve uma época em que afastou várias pessoas que pertenciam ao partido há muito tempo e que de repente deixavam de interessar porque "dissidiam" da opinião partidária, e apesar de ser um partido muito mais difícil de encontrar pessoas dispostas a conversar sobre ele, vale a pena tentar e observar o que se passa. Já agora, usar a festa do avante para mostrar a força do pc é de morrer a rir pelo menos, tendo em conta que neste momento aquilo não passa de um festival de verão com uns tipos a dizer umas larachas pelo meio.

"Que fez o PP quando esteve no governo de acordo com o que apregoou nas feiras que percorreu?"

De facto o PP esteve num governo, mas temos que admitir que a sua participação nesse governo foi extremamente limitada.

"Mas o que pretendia dizer com voto de ruptura, é qualquer voto que não seja em PS + PSD. Essencialmente só esses nos governaram no pós 25 de Abril!"
Sim, eu de facto percebo isso, mas a realidade é que estes são os partidos de centro e como tal aglomeram a maioria da intenção de voto portuguesa. O problema é a população portuguesa demitir-se de responsabilidade de reivindicar e participar na vida política, exigir responsabilidades ao políticos não se faz a partir do sofá da sala. E esse é que é o problema.
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