Admito que fui ver este filme com medo, muito medo! A quantidade de vezes que vejo adaptações de banda desenhada no cinema a serem apenas péssimas e horríveis deixou-me um pouco de pé atrás, depois ser um filme com a chancela Spielberg, se em tempos me deixava automaticamente descansado, depois de ver Indiana Jones e o reino da caveira de cristal... digamos que deixei de confiar tanto. No meio da luta interna reparei que o nome George Lucas não se encontra em lado nenhum do poster, a fazer a vez dele temos o nome de Peter Jackson e isso é um ponto positivo!
No final saber que é relativamente difícil lixar uma história do Hergé (não sou o maior fã de Tintin, mas lia-o quando era miúdo e ainda hoje gosto de ler) deixou-me um pouco mais descansado. E o melhor elogio que posso fazer ao filme é que não f...lixaram tudo! A história segue num ritmo bastante bom, num 3d que sinceramente surpreendeu-me como ficava ali tão bem, tudo sempre no espírito das histórias de Tintin.
Aprendi uma coisa... Nos filmes de Tintin, quando dada a opção, é sempre melhor ir ver ou a versão portuguesa ou a versão francesa, porque passar um filme inteiro, de uma hora e meia, a ouvir a/o Milú a ser tratado/a por Snowey, ou entãoDupond e Dupont a serem chamados de Thomson e Thompson, e toda a "englização" dos nomes dos sítios e afins, é mais ou menos o equivalente a ser atado nu num formigueiro; vai haver comichões por todo o lado e vontade... muitavontade de matar coisas (neste caso a gente que se lembro de fazer isso).
A banda sonora de John Williams é fantástica, mas fico com um pouco de pena não terem aproveitado o tema dos desenhos animados que se enquadrava na perfeição com o espírito de Tintin e podia ser um ponto de partida.
No final só posso dizer que "As aventuras de Tintin: o segredo do Licorne" serve perfeitamente o seu propósito de entreter e deixar-nos bem dispostos, e mais não se pode pedir.
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